Segundo Al Brooks as estruturas de mercado dividem-se em três componentes: rompimento, canal e lateralidade.
O rompimento constitui cerca de 10% das barras, sendo os restantes 90% preenchidos pelo canal e lateralidade.
Cada componente da estrutura de mercado é operada de uma determinada forma.
O rompimento é operado na direção da tendência exceto se for observado no que pode ser o final de uma tendência. Neste último caso, pode-se tratar de um impulso climático com uma maior probabilidade de reversão ou estagnação, do que continuação do preço.
O que diferencia o canal da lateralidade é que no primeiro existe uma tendência enquanto no segundo o preço move-se predominantemente na horizontal.
Tanto o canal como a lateralidade podem ser estreitos ou amplos.
O canal estreito é sempre operado na direção da tendência. Já o canal amplo pode ser operado em ambas as direções.
A lateralidade estreita é difícil de operar mais valendo ficar fora do mercado. A lateralidade ampla pode ser operada em ambas as direções à semelhante do canal amplo.
Uma tendência tem geralmente início num rompimento, evoluindo depois para um canal estreito e de seguida para um canal amplo. No final do canal amplo é habitualmente observada uma lateralidade, sendo que a tendência pode continuar na mesma direção com um novo rompimento e novo ciclo de canais ou então reverter na direção contrária também com um novo rompimento e novo ciclo de canais.
Menos habitual é a transição de um canal amplo num rompimento em qualquer direção, que ocorre em mercados mais voláteis.