A minha vida sofreu uma transformação recentemente com o nascimento de gêmeos. Nem sei bem como é que consigo continuar a operar na bolsa. Talvez aquilo a que Napoleon Hill chama de desejo ardente por atingir algo, neste caso, a independência financeira, o possa explicar.
A licença de parentalidade já terminou, e vejo-me como um malabarista a manter três bolas no ar (família, trabalho e bolsa). Por vezes, surge ainda uma quarta bola que baralha tudo e ainda torna o processo mais difícil.
O yoga que praticava diariamente, e que me dava algum conforto mental, foi interrompido pelo cuidado dos bebés.
A minha esperança é conseguir começar a ver em breve a luz ao fundo do túnel. Parar de seguir e analisar os mercados, mesmo que temporariamente, não é opção. Decidi fazer do trading a minha principal atividade, na expetativa de cessar num futuro próximo a minha carreira de engenharia, e à semelhança do próprio Al Brooks que deixou de exercer medicina.
Preciso em primeiro lugar de obter consistência, e em segundo lugar de um rendimento médio elevado equivalente a várias vezes os meus rendimentos atuais.
Com o risco e incerteza dos mercados, não basta apenas cobrir as despeas, é preciso lidar com imprevistos e preparar para momentos menos bons com uma boa almofada financeira.