Foi no dia 20 de fevereiro de 2020 que as principais praças mundiais sentiram o primeiro terramoto derivado do coronavírus. Até então, o Covid-19 ainda parecia distante na China e mais recentemente em Itália.
Com o propagar do vírus na Europa, esta madrugada Donald Trumph suspendeu todos os voos provenientes da Europa para os EUA. As bolsas americanas reagiram como seria de esperar, com um estrondo enorme na queda, tanto que os mercados fecharam por uns minutos, só retomando a sessão posteriormente.
Poderá ver no gráfico diário do índice S&P500 (INTC) como a queda de hoje foi aparatosa, já no seguimento do sentimento negativo que acompanhava os mercados nas últimas três semanas.
No dia 20 de fevereiro foi também um dos piores dias de negociação que tive na bolsa. Os dias a seguir revelaram-se na sua globalidade por perdas financeiras. As condições de mercado mudaram, e não adaptei a estratégia. Esta semana felizmente, as coisas estão a correr melhor, e já comecei a recuperar dos prejuízos ocorridos.
No entanto, os erros são dos melhores professores que existem, e aprendi a importância de 1) dimensionar o tamanho do bloco de ações a negociar em função da volatilidade do título e 2) colocar um stop loss mesmo que seja com alguma distância do ponto de entrada.
O que será que o futuro reserva na bolsa de valores?
Não faço previsões de mercado de longo prazo, e por isso invisto a curto prazo no day trading, que muitos consideram como o fórmula 1 do trading. Este tipo de negociação nos mercados é extremamente difícil, mas com imensas oportunidades, tando a nível de rendimentos como de aprendizagem.