Hoje ausentei-me dos mercados por motivos de força maior. Fui tomar a segunda dose da vacina contra o Covid-19.
O day trade é tão intenso que um dia de folga acaba por saber bem. Nos últimos três anos, e em especial os últimos dois que dedico à operação intra diária, tem sido de crescimento com muita aprendizagem pelo caminho.
Cometi muitos erros, e certamente continuarei a cometer, mas espero que menos.
O maior erro foi iniciar o trade com uma conta grande, o que me fez incorrer em prejuízos desnecessários. Hoje em dia, muitas corretoras permitem operar com uma estrutura de comissões por percentagem, o que dá para investir com uma conta pequena. Desconhecia este facto na altura
O segundo maior erro foi negociar sem stop protetivo. Todas as operações devem ter um preço a partir do qual as premissas de mercado já não são válidas, momento a partir do qual se deve fechar as posições abertas, mesmo incorrendo com perdas perdas. Isto pode não ser fácil psicologicamente, mas é melhor do que uma perda fora do controlo que limpe uma grande parte da conta.
O que me ajudou mais no day trade, foi todos os dias a seguir ao pregão, analisar os gráficos de preços dos mercados que acompanho, desenhando os padrões gráficos e oportunidades de trade. Esta é uma dica de Al Brooks, uma leitura indispensável para qualquer trader de price action.
Estou grato a todos os leitores do blog, em especial a grande comunidade do Brasil que se dedica à bolsa. É pena que os não residentes não possam investir no Mini Índice e Mini Dólar, que apresenta um movimento de preços com boa volatilidade para o day trade. Felizmente, existem muitos outros mercados para operar, como os índices mundiais e Forex.
É minha intenção continuar a desenvolver este projeto, mostrando todos os meus trades, ganhos e perdas, e quem sabe a publicação de um livro de day trade com price action.